sábado, 13 de outubro de 2012

Música boa não tem data de validade



 Em algumas situações nos miramos no que vemos e acertamos no que não vemos, eu já passei por isso algumas vezes. Essa semana aconteceu novamente, estava pesquisando sobre uma cantora guatemalteca, Gaby Moreno, quando ouvi a versão dela para o clássico Quizás, Quizás, Quizás.

Deixa-me explicar qual foi a grande descoberta. Eu já tinha escutado essa canção sendo interpretada pelo Ibrahim Ferrer e pela Omara Portuondo, porém acreditava que se tratava apenas de mais uma das lindas canções cubanas. Eu estava enganada, pois não tinha noção da importância dessa canção e também porque no primeiro momento parecia uma música novíssima.

A versão da Gaby Moreno ficou extremamente atual com arranjos de guitarra e baixo, em seu estilo suave de cantar. Ela conseguiu transformar uma música conhecida em algo muito próprio.

A música original foi composta pelo cubano Osvaldo Farrés, em 1947, e ganhou o mundo literalmente ao ser interpretada por Doris Day, Nat King Cole, Charles Aznavour, Luis Miguel, Maurice Chevalier, Sara Montiel, Ibraim Ferrer, Omara Portuondo, Maysa, entre outros. Essa canção foi traduzida, interpretada em diversos gêneros, formas, idiomas e com muitos sotaques.

Quizás, Quizás, Quizás comprova a tese de que música boa não tem prazo de validade, pois depois de 65 anos e gravada de várias maneiras ela continua atual.



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